O MENTIROSO DA FÉ

Rezava durante à noite
Pecava durante o dia
Pregava à paz soberana
Renegava à harmonia
Rogava em nome de Deus
Praticava a hipocrisia!
Levantava uma bandeira
Sem a consulta popular
Aliava-se aos conceitos:
Do toma lá, me dá cá
Mudava sua epiderme
Na hora de disfarçar!
Gorjeava feito os pássaros
Para encantar seus fiés
Narrava histórias bonitas
Parecendo um menestrel
Representava a hipocrisia
Dizendo à Deus: ser fiel!
Conceituava-se na “humildade”
Escondendo suas mentiras
Esquecendo-se que na ida
Pode se perder na vinda
Podendo o tempo mudar:
Sua trajetória escolhida!
Sorria como a satisfação
De uma criança mamando
Maculava todas as verdades
Com os conceitos mudando
Satisfazia as suas “taras”
E, diante da cruz ia orando!
A alusão que ditava
Recheia-se de encenação
Passando por muito longe
Da alma do coração
Que guarda a sensibilidade
Do amor e da emoção!
Patos, 18/12/2014
Anchieta Guerra
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