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Mostrando postagens de fevereiro 13, 2014

PEDRO LIBERAL E JOÃO PAULO

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                          Iniciei o ano triste Sem puras imaginações Perdi dois grandes colegas Que eu não esperava, não! Foram embora de repente Sem nenhuma explicação! Num momento tão festivo Com muitas comemorações Festejando com alegrias No clamor da emoções O nascimento de Cristo Em louvor as salvações! Assim, em pleno fervor Se foram deixando a gente Retirando dos seus rostos Aqueles sorrisos contentes Que brotavam em cada um Num discorrer displicentes! Nunca se sabe na vida O que pode acontecer Já que vivemos na ânsia Totalmente à mercê Dos desígnios naturais Que pode nos envolver! Essa pura realidade Não se dissipa ao léu Vivendo ao nosso redor Procurando nosso fel Espelhando para a gente A fragilidade cruel! Fica aqui minhas saudades No peito com emoção Sabendo que eles se foram Num clamor de comoções Deixando nas nossas...

MODUS OPERANDI ( A REDENÇÃO )

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A redenção de um homem Não pode se ensejar Nas coisas que acontece Quando pretende ganhar Uma vantagem insólita Para poder faturar! Não seria tão simbólico Buscar na via do lucro Pensando que só a soma Representa o estatuto Daquele que tem na vida A ganância de ter lucro! Nem sempre vale prezar Pela vantagem que se visa Já que não levamos nada Que ganhamos nessa vida Restando para os que ficam: O direito da divisa! No fulcro da redenção Cavalga o desprendimento Associado ao favor E também ao juramento Fazendo o bem ao próximo Sem ter hora nem momento! Numa atitude humilde Vem o poder da ação Revestida no seu elo De carinho e emoção Para servir ao próximo No âmbito da precisão! Do seu modus Operandi Brotará a redenção Que vai entoar na vida As cifras de uma canção Recheadas com sonetos Do cume da salvação! Patos, 13/02/2014 Anchieta Guerra

PAIXÃO PLATÔNICA

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Eu vi um homem gemer Se contorcendo de dor Gemendo com desespero Pelo mal que lhe causou Uma mulher produzida Que a ele enfeitiçou! Gemia como um enfermo No leito de um hospital A cada momento vivido O homem passava mal Se debatendo e gritando Num cenário infernal! Era uma cena bucólica Que refletia a paixão Introduzida na mente Daquele pobre irmão transformando a alma dele  No Choro da solidão! O desgosto era tão grande Que ele se debatia Buscando uma explicação Para aquela agonia Que lhe queimava a alma Por causa da fantasia! Acontece que o ser Na sua imaginação Cria fatos ou factoides Vivendo uma ilusão  Tentando com a fantasia Preencher o coração! Mas, eis que o tempo passou Pra sua rotina real Lhe trazendo à esperança Num processo natural   Agindo dali por diante De uma forma normal! Patos, 12/02/2014 Anchieta Guerra