UTOPIA E REALIDADE

UTÓPICAS REALIDADES Um certo dia, naveguei nos sonhos em busca de ilusões. A utopia, na minha alma se assentava como se fosse um hospedeiro da fonte das imaginações. O “caminhar,” não tinha limites no seu percurso nem intervalo no seu tempo, tudo se configurava em utópicas esperanças que alimentava uma vontade de vivenciar outras aspirações. Parti do nada, do ponto zero, ou seja, da ilusão de posse, queria eu, embebecer meu ego do poder capitalista, do Money, como se fala no inglês popularizado aqui no Brasil. Segui rumo a essa fantasia e comecei a me dispor dela. Passava nesse instante na minha frente, uma jovem com uma lata recheada de “cola de sapateiro,” então, me dispus da minha condição de rico naquele sonho, e a mandei lhe dar um tratamento de recuperação de drogados. Mais adiante, me deparei com um casal de mendigos com três crianças ao seu lado, pedindo “esmolas,” chamei-os e lhes dei trabalho, dei a eles o direito de serem útei...