ESPIAR

No contexto natural, eu vejo o vento soprar, vejo a luz clareando, a brisa que vem do mar, evaporando para o céu, a chuva que vai brotar! Vejo o redemoinho girando, como a hélice de um motor, soprando na direção, do ninho do beija-flor, mas, ele tinha partido, voando com o seu amor! Em meio às tempestades, com seus ventos acelerantes, vislumbra-se no ofuscar, a figura da gestante, que carrega na barriga, a herança do amante! No cerne da natureza, habita um “paladar”, habita, sem preconceito, todo desejo que há, na pujança da menina, na ânsia do desejar! No oxigênio se busca, a respiração do viver, se ausenta após a morte, abandonando o ser, é a verdade que viga, justificando o morrer! Nesse cingir de complexos, candeia a métrica da vida, gerando um circulo operoso, de nascer e de partida, que tutela o ser vivente, na existência da vida!      Patos, 13/01/2014 Anchieta Guerra. www.semdescaso.blogspot.com