ALMA VENDIDA

Eu sou um germe sem alma Sem princípio e sem amor Sou um lixo flutuante Na soberba do valor Me vendo por um “tostão” Principalmente a doutor! Sou alma sem precisão Me enganando nessa vida Sou Money de um quinhão Sou bolsa de rapariga O que aprendi na “escola” Foi vender a própria vida! Sou lixo sem reciclagem No computo do valor Sou resto de porcaria Das fezes que me gerou Sou a sequela maldita Da pobreza que sobrou! Sou o soluço que sai Do peito do roncador Sou a mentira farsada Orada pelo mentor Que apregoa a maldade Em detrimento ao amor! A onde tiver vantagens Estarei sempre por perto Angariando meus “frutos” Não importando se é certo Pois, pra mim o que interessa: É o usufruto concreto! Vivo, no entanto, sonhando Com o fogo da quimera Para queimar minha alma O vírus e a bactéria Para pagar meus pecados Dos que botei na miséria...