A INCUBÊNCIA DA TRÊTA







 
 
 
 
Pulando como um macaco
Correndo que nem um louco
Berrando, tal qual o bezerro
Dizendo que acha é pouco
Fumando com muito gosto
Um “pé de burro” num toco!
 
Gesticulando com os olhos
Na busca de um ganhar
Gritando por aleluia
Querendo desabafar
Há um cenário sombrio
No foco daquele olhar!
 
Se manda sem direção
Na busca desenfreada
Não se saber se ele quer:
Uma estúpida gelada
Ou se tá querendo com isso: 
Levar uma “tabacada”!
 
Se assustando com tudo
Com sorriso e gargalhada
Como um “pinote” de bode
Vai soltando cabeçadas
Fuçando que nem um porco
Barrufando à baforada!
 
De palmo em palmo se deita
Na terra quente e adubada
Para deixar que os micróbios
Se propaguem sem freada
Contaminando o solo
Que pra ele: não é nada!
 
Esse “bicho” é uma mistura
De gente ruim e capeta
Que aparenta na tez
O consôlo da chupeta
Mas, no intimo ele carrega:
A incumbência da trêta!
 
 
Patos, 25/09/2014
Anchieta Guerra
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O COCADEIRO

ANDARILHO DO ASFALTO

O BELO E O FEIO