NÃO ABANDONEM SUAS MÃES!

No segundo domingo de maio celebramos e comemoramos o “Dia das Mães”. Nesse dia, fazemos festas e damos presentes às nossas Mães. Tudo é bonito, tudo é lindo, tudo é maravilhoso para essas Mães, que ainda desfrutam desse “privilégio”.
 
No entanto, muitas Mães, por estarem com a idade avançada, são desprezadas e abandonadas pelos filhos; jogadas nos asilos de idosos, sem se quer, receberem uma visita que lhes propiciem uma pequena alegria, - pelo menos nesse dia - para que com isso, elas pudessem acariciar, aqueles filhos ingratos, por quem tanto elas fizeram e tanto amaram, na vida! Essa é uma realidade cruel e desumana!

Assim, não ajam como esses filhos ingratos; não se esqueçam de suas Mães, pois, elas jamais se esqueceriam de vocês!  Mesmo estando velhinhas e doentes, mesmo assim, elas não lhes esqueceriam, nunca!
 
Entende-se, portanto, que essas necessidades que as Mães nutrem,- embora desprezadas-, para terem as presenças dos filhos, têm uma justificativa premente: trata-se, obviamente, de uma carência afetiva, já que, por toda uma vida elas renunciaram aos seus interesses pessoais, abdicando de suas próprias vidas, para se dedicarem aos seus filhos, os quais, hoje, – por elas não poderem mais servi-los –  às abandonam, sem pelo menos visitá-las, mesmo no Dia das Mães, negando-lhes, assim, o direito delas absorverem qualquer “ninharia” de afetos, advindos deles!

Pensem um pouco e reflitam sobre o que estou dizendo! Nós, – se é que chegaremos lá – poderemos “padecer” dessa mesma situação.

Sejamos gratos por tudo que nossas mães nos fez! O hoje, sempre será diferente do amanhã!

Fica meu recado para todos os filhos que tenha uma Mãe em vida, ainda respirando!

O que uma Mãe espera de um filho, no mínimo, é o afeto e o respeito, como forma de reconhecimento pelo que ela representou e representa na vida dele!


 
 
SEGUE, COMO HOMENAGENS A TODAS ÀS MÃES, O MEU PEQUENO POÊMA.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
Oferta-se um coração
Recheado de Amor
Coberto de serpentina
Enfeitado e com sabor
Na entrada tá escrito:
Filho, entre, por favor!
 
Esse coração é grande
Espaçoso e confortável
É um misto de pureza
Não tem pedaço marcado
Está sempre disponível
Aberto e bem humorado
 
Com esse coração grande
Dotado de tanto amor
A Mãe vai levando à vida
Carregando a sua dor
Rezando pelo filho amado
Suplicando em seu favor
 
O amor da Mãe é puro
Não há o que contestar
Abraça seu filho amado
Renegando o hesitar
É um momento singelo
Para ao filho afagar
 
Quem, a não ser uma Mãe
Passaria nove meses
Com um bebê na barriga
Desejando a ele ver
Rezando e rogando a Deus
pra ver o filho nascer?
 
Se em todos corações
Morasse o limo da vida
A vida seria mágica
No berço de uma guarida
Do amor que sente a Mãe
Emerge o mapa da vida!

 
Patos, 11/05/2014
Anchieta Guerra

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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