DEDÉ DA MULATINHA E COLUMBITA

No coco da embolada
Eu vi o verso embolar
Embolando a poesia
Do poeta popular
É Dedé da Mulatinha
Fazendo o coco rolar!
Seu Dedé da Mulatinha
Poeta de improvisar
Cantava coco embolada
Embolando o seu rimar
Cantando mais Columbita
O desejo popular!
Lá na feira de Campina
O coco enfeitava o dia
Trazendo no desafio
Os temas da poesia
Extraindo da embolada
O sonho da fantasia!
Uma dupla que rimava
Os versos com precisão
Versando qualquer assunto
Até peleja do cão
Encantando aos presentes
No coco da apelação!
A peleja deles dois
Se acirrava a cada instante
Levando ao público presente
A uma frenesi constante
Marcando naquela feira
Aquele momento marcante!
São momentos que marcaram
A vida dos dois poetas
Que usaram a embolada
Nas suas vidas concretas
Ficando para o futuro
As lembranças de uma época!
Patos, 22/05/2019
Anchieta Guerra
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