QUANDO A CHUVA DERRAMA NO RIO

Embaixo da
oiticica
Eu vi você escorrer
Trazendo na suas margens
Muitos pés de
mussambê
Na longa e extensa corrida
Eu naveguei em você!
De quando em
vez, você some
Deixando seus náufragos na mão
Sentindo um aperto bem forte
Espraiando muita emoção
É a correnteza passando
Lavando meu coração!
Nas águas
que lhes avoluma
Navegam minhas lembranças
Navegam minhas historias
Do amor e
da pujança
Dos banhos que eu tomei
No meu tempo de criança!
No seu leito
ribeirinho
Quando a chuva se derrama
Vejo à alegria estampada
Nos rostos das
quarentonas
Vejo a cidade em festa
Em rítmo de maratona!
Vejo também
nas crianças
Nos rapazes e nas meninas
A sensação de prazer
Buscando suas
piscinas
Que são escavadas no rio
Pela natureza divina!
Seu leito
vira uma praça
Vem gente de todo lado
Brincando e tomando banho
Com um
sorriso nos lábios
É a riqueza das águas
Banhando esse povo amado!
Patos, 01/10/2013
Anchieta Guerra
Patos, 01/10/2013
Anchieta Guerra
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