A LÍNGUA DA FOFOQUEIRA

A língua tem a função de nos propiciar: o prazer do paladar quando saboreamos os degustes, de ser um órgão ventricular que serve para pronunciarmos, através da oralidade às palavras, pois, é ela que faz o norteamento do som que vem das cordas vocais, além de outros demais atributos.


No entanto, a língua foi e tem sido um órgão muito usado pelas pessoas para se comunicarem com as outras, podendo, desta forma, ser usada tanto para o bem quanto para mau, dependendo de quem a está usando.


É comum, vermos pessoas se apropriando deste órgão tão importante em nossas vidas, para praticarem o mau! São pessoas que procuram se alimentarem desse subterfúgio como forma de se “engrandecerem”, tentando se firmarem perante outras pessoas, caluniando aos que não se aconluiam com suas ideias.

Num poema de Cordel escrito por Jandhuir Dantas, denominado ”O Enterro da Beata Fofoqueira” ele conta uma história de uma Senhora que, apesar de só viver na Igreja, busca o seu “alimento” diário, falando e olhando à vida dos outros!


Em uma alusão ao tema, Jandhuir  Dantas, narra que: quando a Senhora faleceu, no meio do enterro  “A língua da velha começou a sair do caixão”, sendo necessário para prosseguir seu enterro, cortar a parte que estava fora e colocar em outro caixão, para que fosse dado, assim, prosseguimento ao seu sepultamento!

Bom, é uma historia engraçada, porém, com um fundo de verdade!
" Boca fechada não entra mosquito"


Patos, 08/10/2013
Anchieta Guerra




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