A VISÃO PELA VISÃO

Há conflitos incessantes
Nesse meu Brasil afora
Há coisas que se resumem
Num dilema que aflora
Ostentando uma aparência
Com o dilema que devora!
Devora o meu sorriso
Como se fosse alimento
É a maldade que trás
No uso do sentimento
Roubando a beleza nata
Da alma do juramento!
Num recôncavo mensurado
Me recolho ao céu do dia
Tentando me proteger
Dessa sua hipocrisia
A arma que vem comigo
É a terna sabedoria!
Herdada do Grande Pai
Nas suas míticas orações
Transito pelo dilema
Em quaisquer ocasiões
O peso dessa verdade
Me nobre nas decisões!
O bulbo da minha mente
Solida a visão contínua
É de lá que transparece
O cerne da vitamina
Que envolve a minha alma
No ocular da retina!
Divergindo da desova
Do teu gesto leviano
Me protejo no silencio
Nas vias do vaticano
A sombra da divindade
Comigo vai caminhando!
Patos, 20/09/2013.

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