AQUARELA DESCOLORIDA

Um certo
dia, na rua da amargura eu encontrei você. Naquele momento passou em minha
ótica, visões opacas e frias. Pareciam turbilhões confusos, que giravam em tono
de um girassol amarelo.
A candência,
a princípio, se expressava de forma horária. Havia um sentido em tudo aquilo: Era
o poder desejado pelos “girassóis carnívoros”, ou seja, “girassóis humanos.”
Passado o
tempo, os girassóis humanos desbotaram; perderam a cor. O semblante da magia
que empolgava, descoloriu a alma dos asseclas primários, emergentes do acaso.
O teatro
ora encenado, que buscou o poder egocêntrico, espirrou como um pingo d’água no
solo árido do sertão paraibano. Nada do
que foi profetizado, se constituiu em verdade. Foram meras encenações teatrais!
O buquê de girassóis se despetalou, ao vento da verdade social. Não tem como se obscurecer "o real da fantasia",
pois, “as aparências já não engana mais”.
Que sirva de
alerta para os menos precavidos, já que, muitas vezes, “as aparências enganam”,
principalmente, quando elas veem camufladas de flores!
Cuidado com
as aquarelasses políticas, pois, elas podem aparentar uma tela mais expressiva, porém, suas tintas podem estarem vencidas ou envenenadas pela ganância química do homem!
Patos,Pb.14/09/2012
Anchieta Guerra
Anchieta Guerra

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