A MOÇA DO CELULAR


A MOÇA DO CELULAR  

              Hoje, no Brasil, existem mais de duzentos e cinquenta milhões de TELEFONE CELULAR.  Para cada usuário desse meio de comunicação, há uma particularidade inerente aos seus modos de se utilizar do aparelho. Aqui em Patos, temos observado diariamente, uma particularidade de uma consumidora usuária. Uma jovem caminha cabisbaixa com um Celular junto ao ouvido. Com passos curtos, contudo, apressados, se dirige para o trabalho, centrada no assunto que discute com o seu interlocutor no Celular. 
         A frequência diária, e a precisão rotineira de como ela “contrai” o aparelho sobre seu ouvido, deixa transparecer um “apego” incondicional ao objeto de uso. É notório, não só pra mim, mas para outras pessoas que residem nas ruas em que ela faz a trajetória diária.
         Outra particularidade: Um dia ela porta um Celular preto, outro dia um branco, outro dia um rosa-choque, e assim, corriqueiramente. O impressionante é o fato de: tanto na ida quanto na volta ela manter o mesmo ritual, como se o assunto debatido por ela, fosse uma espécie de “alimento” ou “combustível” que tornar o percurso, menor.
            Não obstante a tudo isso, fica uma preocupação no ar: Manter o Celular por muito tempo junto ao ouvido prejudica? O uso do Celular de forma intensa dá Câncer?
Pois bem, esta matéria que ora delineio, tem uma única preocupação: RACIONALIDADE!

 Anchieta Guerra
Patos, 26/05/2012

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