A METAMORFÓSICA MÃE NATUREZA
METAMORFOSE
Pássaros voam sem rumo...num zig! zag! cambaleante, como se fossem bêbados.
Uma pequena e fina camada de chuva se espraia por córregos estreitos e rasos.
A penumbra que se visualiza, deixa passar por entre sua opaca e colorida aparência, um friso de luz.
A beleza fria que ora se ostenta, transmite um tenebroso temor aos olhos de quem a contempla.
Mas, aos poucos, o sol vai surgindo radiante como se fosse um príncipe iluminando as trevas.
Colossal, o esplendor da luz se faz pleno e uniforme nos ares outrora sombrio.
É a renovação, oriunda da manifestação da natureza que regra os ditames do universo das coisas.
É o limiar de um novo tempo, onde o obscuro mundo hostil se dissipa diante do poder infinito da lei universal e dos princípios incontestáveis, inerentes a mãe natureza.
Na natureza, o processo é lento, porém, constante. Como se pode evidenciar nas mudanças físicas, visíveis no ser Humano.
Nada, absolutamente nada, foge a regra, ou seja, todos somos passiveis de tal efeito. É o que nos resta em vida; É o que nos sobra da soberba, da prepotência, do egoísmo e da indiferença.
O princípio, nortea-se para o fim. Migramos em direção ao fúnebre e sóbrio mundo indescritivo da imaginação humana. Somos apenas afeccionados do imaginário. Não temos conhecimento algum desse obscuro mundo que nos espera. Portanto, reflita sobre isso, pois o tempo passa rápido.
Autor: José Anchieta Alves Guerra
julho/2011
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