BALÕES COLORIDOS ( VALDY GAMA )
Há quanto tempo não ouvia falar do meu “Tio Valdy”. Foram anos e mais anos sem uma única notícia. Isso, em razão do tempo, que nos leva a buscar destinos distintos, na vida. São obras da natureza, que devemos respeitar e compreender, pois, somos direcionados na vida, por trilhas paralelas, porém, distintas.
As minha lembranças, que era esporádica, tinha uma cor alegre emergidas das fogueiras e dos balões que encantavam o vento e ar de minha mente pura, de criança feliz. O céu estrelado, muitas vezes, dava um tom colorido aquele universo de luzes e cores.
O encantamento, o respeito e a admiração, campeavam a minha alma de criança. Os meus olhos brilhavam de tanta euforia ao presenciar a festividade propiciada por ele, com gestos empolgantes e entusiásticos, se divertindo e nos divertindo, quando das subidas dos balões de são João, nos ares dos céus.
Hoje, depois de tantos anos, me deparei com a noticia do seu falecimento. Fiquei triste, em saber que se tratava do meu “Tio Valdy”. A partir de então, meu pensamento voou... voou... voou buscando o passado, buscando as lembranças de infância, onde se inseria a sua figura, presente no meu passado.
Agradeço o pouco que tive em seu redor, mas, esse pouco ainda reflete em mim, pois, a riqueza de suas atitudes, tonificou meu passado do tempo de criança, resguardando o lado singelo emanado da pureza erudita, que dota todas às crianças!
De um primo ( Anchieta de Cleonice ), que o chamava de “Tio”.
Fica o adeus e a saudade, que vá em paz!
Patos, 24/09/2011
Anchieta Guerra
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