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Mostrando postagens de janeiro, 2015

TODO VAQUEIRO É SOFRIDO

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Todo vaqueiro é sofrido/ no tangimento do boi/ sua sina é de bravura/ nunca deixa pra depois/ pois, se vacilar em serviço/ todo rebanho se foi... iô ôi iê ôô ê boi ... Quando a boiada avança/ a procura do curral/ vai levando muita poeira/ e, vai espantando o mal/ se ela mudar o destino/ o vaqueiro se dá mal... iô ôi iê ôô ê boi ...     Mas, com a valentia no sangue/ ele esquipa o alazão/ corre por entre a caatinga/ nas quebradas do sertão/ vestindo a calça de couro/ e o colete é o gibão....  iô ôi iê ôô ê boi ... Fazendo o cerco do gado/ ele volta a controlar/ reconduz com alegria/ todo gado pro curral/ pois, já está chegando à noite/ para o corpo descansar...  iô ôi iê ôô ê boi ... Mesmo assim ele é feliz/ no oficio da missão/ carrega dentro do peito/ o amor e a paixão/ toma uma cachaça e abraça: a mulher do coração! iô ôi iê ôô ê boi ...   Vai levando a sua vida/ de espinho e de aventura/ trazendo pendurada no peito/ uma medalha...

O COCADEIRO DE PATOS

Antonio Simões de Lucena, nascido em 15 de Junho de 1955, originário do sítio Recanto, em São José de Espinharas, PB. Migrou para Patos em 1992. Hoje, divorciado, pai de seis filhos, todos estudando e prosperando na vida, como exemplo de um deles que enfileirou na carreira de Bombeiro, em Patos, Pb. De uma simplicidade espantosa ganha à vida vendendo “cocada”, pois, conforme ele próprio diz: “criei meus filhos com esse ramo”.   O orgulho com que ostenta essa frase o enche de lágrimas nos olhos. É o reconhecimento da dignidade que carrega consigo dentro do peito. É o fruto de uma labuta diária onde o mérito tem um único propósito: sobreviver de maneira digna e honesta, para que o exemplo sirva de trapézio norteador para os seus filhos. Presto-lhe essa pequena homenagem, para que saiba o quanto agradecemos por saber que ainda podemos dispor de pessoas do seu tipo; da sua estirpe, demonstrando com suas atitudes um exemplo de valor humano muito raro hoje em di...

UMA LUA QUE BRILHA COMO UMA ESTRELA!

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Embora não a conheça pessoalmente, fiquei muito fascinado pelo seu texto.  Não sou nenhum importante literato nem tampouco, um profundo escritor nem poeta. Mas, como o texto identifica uma relação humana e recheada de poesia e valores sinceros, que retrata uma saga de vida, me assimilei com o mesmo e, por isso, resolvi homenagear você – embora, eu não tenha preparo para tanto – Já que você tem um grande dom da literatura, dentro de uma abrangência literária, que hoje é limitada!  Meus parabéns, e espero que goste do desenrolar da Sextilha , que foi escrita com as melhores das intenções. Um grande abraço, e prazer em saber que você é um grande valor humano! Que por sinal, muito raro hoje em dia! Siga, em frente! Felicidades!!! UMA LUA QUE BRILHA COMO UMA ESTRELA Vi brotar desse seu texto Uma poesia frondosa Replicando em melodia Suaves toques de notas De um recital orquestrado Com uma sinfonia melosa! Ressoando um cantar Ao som das aves tenor Vi su...

O FOFOQUEIRO

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No “beco” da fuxicagem Existem fraquezas assistidas Existem boatos guardados Para agravar às feridas Manchando a imagem do justo: Na existência da vida! Existem “pobrezas” humanas Daqueles que se limitam Virando “restos” de almas Achando-se que são artistas Mas, a única coisa que existe: É uma miragem na vista! Alucina-se com o vazio De uma aparência ilusória Fazendo recado de bôbo Querendo mudar a história No entanto, no final: Seu fracasso é sua glória! Não se contém no limite Achando que o espaço é seu Se Vangloria na dúvida Na pele de um Fariseu Trazendo como escudo: A sina de um São Ateu! Na sua “ação” fuxicante Obre-ia as “artes” maldosas Expurgando do convívio Os belos ramos de rosa Brotando do seu “trabalho”: O despiciendo da obra! Não há regras hierárquicas Que lhe molde no limite Querendo sempre mostrar Ao público que lhe assiste A fuxicagem sebosa Da sua maldosa “grife”! P...