CAVALINHOS DE CHUVA

Descendo ladeira abaixo Corre à água em desalinho Nas “costas” corre os “cavalos” Chamados de cavalinhos Esculpidos pelas chuvas Que lá do céu vem caindo! Relembro-me do panorama Das águas “nuas”se indo Criando e cavando valas Formando redemoinhos Alegrando as mentes sãs: Daqueles pobres meninos! Na direção tortuosa Fluíam às belas “Eiffel” Ostentando em seu visor “Carrinho de Carrossel” Misturando-se no caminho: Papelão, lixo e papel! Perdia-se de vista à toa O alcance a olho nú A correnteza mais forte Se desviava do sul Rumando na direção: Do açude de Izaul! Todas as águas migravam Ostentando uma beleza Realçava-se nos meus olhos A força da Natureza Todos meus sonhos corriam: Na força da correnteza! Hoje, às lembranças me trás: Saudades dos “cavalinhos” Que de pingo- em- pingo surgia Para abrilhantar meus caminho...