ESPIAR

Cada qual carrega em vida Aquilo que lhe é inerente Trazido da sua estrada Num limiar condizente Filtrando no filtro da vida Um resumo em sua mente!   Nós todos somos viventes Surgidos do pó ou da célula Transformados pelo cosmo Com nascimento na terra Trazendo na nossa bagagem Aquela herança eterna!   Somos filhos do planeta Na sua origem primária Nosso corpo é composto Quase todo pela água Virando uma metamorfose Num caminho que deságua!   Sentindo-se como um cristal Que ofusca a luz do sol Caminhando em linhas retas Nas curvas de um caracol Vai tocando a sua vida Com a nota em mi maior!   O universo assim nos fez Para brilhar como à luz Ser humano e não proveta Para um fim que nos conduz Brotando de uma semente Onde Deus é nossa luz!   Mesclando tudo que disse Vai surgindo uma visão Que relampeja lá na mente O dever da obrigação Mantendo nossa espécie Em louvor à “Criação”...

        Um tirano quando agi, agi de forma brutal, não escolhe a quem ferir, ferindo também animal, é uma espécie de diabo, dirimido pelo mal!   É uma tirania maldita, que ofende sem parar, é uma coisa maléfica, querendo impressionar, usando como disfarce: o poder que o cão lhe dar!   Ele prega a humildade, com o disfarce na voz, querendo com isso agora, enganar a todos nós, mas, sem que ele perceba, há um sotaque na voz!   A voz sai meio turva, pois ela representa o mal, e a prova maior disso, é o decreto final, quando ele determina, o fim do pobre animal!   O animal a quem me refiro, é o irracional, que por atos desse tirano, terá um triste final, pois será envenenando, depois da missa campal!   Já se sabe o último dia, da vida de cada um, pois o grande “poderoso,” decretou o 31, o fim da vida dos gatos, devendo não sobrar nenhum!   Patos, 26/12/2013. Anchieta Guerra

            Eu sei que existem às leis Para punir o infrator Mas, aqui nessa aldeia Só precisa ser Doutor Para alisar as funcionárias E, lhes chamar de Amor!   Nos quatros recantos da sede O assédio é focado Ficando cada Amélia, oprimida Com um semblante acuado Não podendo chamar o chefe De um sujeito safado!   O constrangimento é notório Por ser um costume frequente Expondo as “pobres” senhoras Ao desejo que sente Não importando pra ele Se esse ato é descente!   O pior de tudo isso É a revolta contida Que marca essas mulheres Pro resto de suas vidas Por se sentirem forçadas A esconder tais feridas!   Espero que haja um dia Uma reação natural Por parte dessas mulheres Para combater o tal Que vive lhes assediando dizendo que é normal!   Por isso, minhas colegas Não deixem às coisas passar Denuncie esse canalha! Para ele se emendar E...

Na sonorização da voz, ressoa a poesia, ressoa, com melódicos cantos, o valor da primazia, encantando aos pássaros, em louvor da melodia!   Essa voz é feminina, de uma menina pureza, coberta de alegria, de sensualidade e riqueza, nos bons moldes sutis, expressos na natureza!   Por outro lado, também, tem a expressão sem encanto, que “tortura” com ruído, os aprazíveis recantos, poluindo a atmosfera, com o som dos desencontros!    Em um eco desalinho, ressoa um som “falador”, expressando a melancolia, em um gemido de dor, se distanciando aos poucos, do ouvido sofredor!   Nessa temática confusa, se divergem os valores, divergindo em compasso, todos os espinhos das flores, para com isso filtrar: O amor dos desamores! Patos,12/12/2013 Anchieta Guerra

Preciso me encontrar Na vida e no amor Preciso urgentemente Com as asas do beija-flor Buscar na pura essência O perfume e o sabor!   Os lustres de uma beleza Reflete na imensidão Reflete como uma pluma Da calda de um pavão Exibindo um colorido Da aquarela do sertão!   Voar pelos espaços longos Sentindo o alvor de perto Tragando na poesia O sabor no peito aberto Na soberana surdinha Num calor de um deserto!   Há caminhos tortuosos Que não devemos seguir Por ser o carma vivido Do povo que mora aqui É tempo de uma mudança Pra quem quer se redimir!   Na certeza se encontra A mira de uma nação Trazendo como amuleto Os dedos das duas mãos Para espantar as quizilas Que carrega o azarão!   Para isso se firmar É preciso convencer A razão da honestidade E o desejo de vencer Os retrocessos da vida Para o bem reflorescer!   Patos,09/12/2013 Anchieta Guerra     ...

Na rotina de um dia, já se vai à melodia, que no teu peito há!   Se vai também a saudade, pois, mesmo que você a tenha, ela se dilacerar em meio ao tempo, já que a lacuna, a rotina preencherá!   Preencherá o vazio, que a muito embutiu, no coração o sonhar!   A rotina se encurta, mesmo que se alongue no tempo, já que é constante, embora, não seja distante, do dia a dia a trilhar!   Uma rotina que vai, ao longo de uma vida, tragando o humo da vida, sem que ela seja vista, no relógio do sonhar!   Não renegues a rotina, que na vida predomina, o passo de um andar, trazendo na sua bagagem, o compasso sonolento, de toda uma vida que há! Patos,04/12/2013 Anchieta Guerra

Eu quero homenagear, a luz Pela claridão do viver Renascendo uma nova vida Com a luz do bem querer Se compondo com a chama Na renascença do ser!   A luz enseja no dia A limpidez da visão Exibindo a nossa imagem Num raio da claridão Reluzindo com esplendor: O poder da criação!   A luz clareia um todo Da imensidão do lugar Reflete na escuridão O poder de se achar Fagulhas de esperança E o desejo de amar!   Aquela luz que ilumina A sapiência de um ser Pode ser a mesma luz Que Deus iluminou você Para que pregues em vida A doutrina do saber!   Na luz que reluz a chama Se encontra a luz refletindo Encontra-se a luz da pureza Da iluminação do menino Alumiando na noite escura O clarão do seu destino!   Por isso tenho na luz A direção do saber A orientação espontânea Daquilo que quero ser A luz que clareia o mundo É a luz do Deus quere! Patos,03/12/2013 Anchieta Guerra

O coração tem a função no organismo, de bombear o sangue, através das veias arteriais, para todo nosso organismo. Isso demonstra claramente, que ele é, sem duvida, um dos órgãos mais importante do nosso corpo. – não querendo, dizer com isso, que os demais não são importantes, evidentemente, que todos tem sua importância dentro desse complexo que se chama: corpo. Contudo, ele tem uma particularidade à parte. Sentimos sensações e emoções de alegrias, de tristezas, de premunições, quando dizemos, quando algo bom ou ruim acontece com a gente: “eu sabia, meu coração me avisou.” É realmente, um órgão Mister! Em sua homenagem, escrevi essa sextilha, como forma de lhe agradecer, pelo que ele nos oferece. Eu resolvi fazer um verso Versando na contramão Misturando uma peleja Juntando com uma canção Onde o tema a ser debatido Se chama: o coração! Do coração pode se extrai: A emoção e a dor O desejo alucinante Do começo do amor A sensação de ale...

Existem dez mandamentos Para água economizar No banho você se molha Para depois se ensaboar Em seguida abra a torneira Para poder se enxaguar! Para escovar todos dentes Procure simplificar: Coloque água na boca E comece a bocejar Coloque um pouco de pasta Paras às bactérias matar! Quando usar a descarga Preste muita atenção Olhe se ficou vazando Na bacia ou no “ladrão” Ou na válvula retentora Que serve pra vedação! Cuidado com a torneira Pois ela consume muito Sabendo que nela se gasta 12 litros por minuto Imaginem no fim do mês De quanto será o custo? Num vazamento interno A água pode filtrar Seguindo uma trajetória Difícil de se encontrar Então, mande um encanador O vazamento tirar! Nas caixas de água existem A bóia de nivelação Que serve como limite Pra evitar transbordação Da água que está reservada Para a sua utilização! Quando for lavar os pratos Resolva essa ch...

        Uma alma soberba e fria Comanda teu coração Pela forma que tu ages Sintetiza uma frustração Que carregas em tua vida Sem haver libertação!   Tua forma de se apresentar Engana a muitas pessoas Deixando transparecer Que és uma pessoa boa Mas, no íntimo do teu ser Teu coração não perdoa!   Conhece-se a humildade Quando ela é simplória O que, até o momento Você não botou pra fora Mas, quando tava de baixo Você expunha na hora!   Não adianta fingir Que és justo com os outros Pois, quanto mais tu mentes Teu rancor fica exposto A marca de tua ira Se estampa no teu rosto!   Na historia está escrito Vários casos com um nome Encontram-se muitos casos Da má vontade dos homens Provado dessa maneira Pela indicação do seu nome!   Não podemos acreditar Em quem tem o fingimento Como a arte de fazer Política de julgamento Usando com a espada ...

O Homem está acabando Com toda fauna que há Esta destruindo a flora Queimando as matas de lá Ceifando a vida na terra Mas, nem ele vai restar! Há uma destruição em massa Sem dó e sem compaixão Há uma ganância maldita Orquestrando essa ação Há na mão do homem o dote Do poder da ceifação! O “bicho” homem é malvado Só pensar em se favorecer Pensa nas suas riquezas Na fortuna e no prazer Destruindo a fauna e a flora Para na riqueza viver! Na ação desordenada O homem destrói a vida Destrói as belas paisagens Destruindo muitas vidas Destrói em tempo a contento Um secular de uma vida! Além de não se importar Com o valor da natureza Acha-se no seu direito Com rigor e com esperteza De usar a matéria prima Brotada da Natureza! Como o tempo vai passando E ninguém tenta moldar O sentido de seus atos Pra Natureza salvar Deverá em pouco tempo: O mapa da terra mudar! Patos, 26/11/2013 Anchieta Guerra

  Abomine aos Babões Aos puxa-sacos anões Que se enchem de razões Para o patrão agradar Pensado mais lá na frente Num peitinho pra mamar!   Tem babão de toda espécie Pois a laia é extensiva Tem sujeito cabeludo De bigode e de barriga Tem também daqueles tipos: Que pelo patrão ele briga!   Um babão é um ser pobre De valor diminutivo É uma espécie de gente De caráter é desprovido Termina no fim das contas: Tomando água nos ouvidos!   É um cara sem princípios Que não dar valor a si Procura fazer fuxico Pra poder diminuir A distancia que existe Daquele que quer servir!   É muito constrangedor Olhar um bajulador babar Não para nenhum minuto Querendo só agradar Aquele que é seu chefe Para vê ele gostar!   Se você meu caro amigo Conhece alguma versão Explane com maestria Uma historia de babão Pois aqui na minha aldeia Quem escolhe é o patrão!   Patos, 25/11...